Atemporal em seu tempo,
Descanso manso o sorriso
Que nunca canso.
Cultura Menor
sábado, 1 de outubro de 2011
domingo, 18 de setembro de 2011
Impressão
Aquele inebriar
que se faz em meio a noite,
em meio a treva que se fez entorno a mim,
e naquela treva que se fez
eu vi tua face clara,
com olhar escuro e austero.
E em face a embriaguez que
subtamente me acometeu
eu gritei,
te chamei pra perto.
E ao fôlego lançado
tua resposta positiva.
E a treva se foi,
e se foi também meu medo
Mas teus olhos,
Aquele seu olhar rígido e despótico
ainda ficou.
Por que me faz tão mal com teus olhos
se são eles que
uso pra me guiar quando a noite chega?
E de tuas pernas o que dizer,
se são elas que trilham meu andar?
De tuas mãos nem me atrevo falar,
se teu toque, aquele que
de fato me toca,
me desperta do sono mais profundo.
Quando ontem sai a ver a noite,
e de noite vi a distância,
E essa distância que quebras com teus olhos,
tuas pernas e teus braços,
já não me maltrata.
Se soubesse de teus passos,
seguiria mais os meus,
Se despertasse do encanto do teu olhar,
olhava mais o sol.
E de por ti arder tanto assim,
amiúde sofro.
E de sofrer tanto assim
não desisto, não parto pra longe,
perto fico.
que se faz em meio a noite,
em meio a treva que se fez entorno a mim,
e naquela treva que se fez
eu vi tua face clara,
com olhar escuro e austero.
E em face a embriaguez que
subtamente me acometeu
eu gritei,
te chamei pra perto.
E ao fôlego lançado
tua resposta positiva.
E a treva se foi,
e se foi também meu medo
Mas teus olhos,
Aquele seu olhar rígido e despótico
ainda ficou.
Por que me faz tão mal com teus olhos
se são eles que
uso pra me guiar quando a noite chega?
E de tuas pernas o que dizer,
se são elas que trilham meu andar?
De tuas mãos nem me atrevo falar,
se teu toque, aquele que
de fato me toca,
me desperta do sono mais profundo.
Quando ontem sai a ver a noite,
e de noite vi a distância,
E essa distância que quebras com teus olhos,
tuas pernas e teus braços,
já não me maltrata.
Se soubesse de teus passos,
seguiria mais os meus,
Se despertasse do encanto do teu olhar,
olhava mais o sol.
E de por ti arder tanto assim,
amiúde sofro.
E de sofrer tanto assim
não desisto, não parto pra longe,
perto fico.
Dona Aninha
Estremecendo, ria
daquelas sentimentalidades que lhe havia escrito.
A face rubra denunciava a incerteza
do coração puro.
Da vida havia lhe restado sua
certeza do futuro.
E enquanto a noite chegava,
punha-me a esperar para
outra vez ver sua delícia
E no fim de mais uma conversa,
a expectativa da vida futura.
Do amor futuro, constuído dia a dia.
Mas pra que "futurar" o amor
Dona Aninha?
O tempo do amor a gente constrói.
"E o tempo do amor é irrecuperável".
daquelas sentimentalidades que lhe havia escrito.
A face rubra denunciava a incerteza
do coração puro.
Da vida havia lhe restado sua
certeza do futuro.
E enquanto a noite chegava,
punha-me a esperar para
outra vez ver sua delícia
E no fim de mais uma conversa,
a expectativa da vida futura.
Do amor futuro, constuído dia a dia.
Mas pra que "futurar" o amor
Dona Aninha?
O tempo do amor a gente constrói.
"E o tempo do amor é irrecuperável".
Criador
Deus é o espinho em minha carne.
É ferida aberta que atormenta dia e noite.
Se estou triste, busco a Deus.
Deus é treva, é dia, luz e escuridão,
É antítese perfeita.
Deus é perdão e ira,
Crime e castigo.
Se estou farto de Deus, vou-me embora,
Se estou longe demais, volto qualquer hora,
E Deus me aceita.
Sou filho pródigo,
Bastardo. Ingrato confesso,
Mas não é culpa minha, é culpa de Deus,
Que me acostumou mal.
É ferida aberta que atormenta dia e noite.
Se estou triste, busco a Deus.
Deus é treva, é dia, luz e escuridão,
É antítese perfeita.
Deus é perdão e ira,
Crime e castigo.
Se estou farto de Deus, vou-me embora,
Se estou longe demais, volto qualquer hora,
E Deus me aceita.
Sou filho pródigo,
Bastardo. Ingrato confesso,
Mas não é culpa minha, é culpa de Deus,
Que me acostumou mal.
Desalento
E agora, o que fazer se
seu peito de aço se fere como fere-se o papel.
Sua vontade de tão boa
estragou.
magoa o coração à folha branca límpida,
traduz da alma a dor,
da ferida, da partida, da chegada.
escreve com sangue amor,
escreve com suor, e carne, e pûs.
não sorria agora, ainda há o amanhã.
seu peito de aço se fere como fere-se o papel.
Sua vontade de tão boa
estragou.
magoa o coração à folha branca límpida,
traduz da alma a dor,
da ferida, da partida, da chegada.
escreve com sangue amor,
escreve com suor, e carne, e pûs.
não sorria agora, ainda há o amanhã.
Pátria Amada
Salve Brasil minha casa,
Salve sua mata e seus rios,
seus lindos mares e seu céu azul.
Salve nossas instituições,
Salve o Congresso brasileiro,
casa da mãe Joana,
recanto de pilantras,
malandros do século XXI,
bandidos mascarados, disfarçados
escondidos atrás de gravatas
roubando, vivendo de mamata.
Medíocres hipócritas, mortos,
Senhores conocócicos,
Embaixadores do despudor.
Salve Brasil, pátria amada,
idolatrada, violada,
massacrada
por homens e mulheres
que amam a democracia e se escondem atrás dela.
Salve sua mata e seus rios,
seus lindos mares e seu céu azul.
Salve nossas instituições,
Salve o Congresso brasileiro,
casa da mãe Joana,
recanto de pilantras,
malandros do século XXI,
bandidos mascarados, disfarçados
escondidos atrás de gravatas
roubando, vivendo de mamata.
Medíocres hipócritas, mortos,
Senhores conocócicos,
Embaixadores do despudor.
Salve Brasil, pátria amada,
idolatrada, violada,
massacrada
por homens e mulheres
que amam a democracia e se escondem atrás dela.
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