domingo, 18 de setembro de 2011

Dona Aninha

Estremecendo, ria
daquelas sentimentalidades que lhe havia escrito.
A face rubra denunciava a incerteza
do coração puro.


Da vida havia lhe restado sua
certeza do futuro.
E enquanto a noite chegava,
punha-me a esperar para
outra vez ver sua delícia


E no fim de mais uma conversa,
a expectativa da vida futura.
Do amor futuro, constuído dia a dia.


Mas pra que "futurar" o amor
Dona Aninha?
O tempo do amor a gente constrói.
"E o tempo do amor é irrecuperável".

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