domingo, 18 de setembro de 2011

Desalento

E agora, o que fazer se
seu peito de aço se fere como fere-se o papel.
Sua vontade de tão boa
estragou.
magoa o coração à folha branca límpida,
traduz da alma a dor,
da ferida, da partida, da chegada.


escreve com sangue amor,
escreve com suor, e carne, e pûs.


não sorria agora, ainda há o amanhã.

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